Hoje terminei o livro “O Pequeno Príncipe”, e me flagrei no
mesmo estado de graça e insatisfação que senti ao assistir “O Fabuloso Destino
de Amélie Poulain”. A graça por perceber como existem contadores de história
sensíveis, maduros, e não obstante, simples, no mundo. E insatisfeito comigo
mesmo por não ter me dado ao trabalho de conhecer essa obra há mais tempo.
Claro que como um ser humano no mundo globalizado, eu cresci
sabendo que a obra de Antoine de Saint-Exupéry existia, sabia reconhecer os
traços de sua arte e, inclusive, conhecia muitas das frases de efeito de sua
obra.
Frases de efeito, isto é o pecado que eu percebi ao terminar
o livro.

E nisso tudo, sobram o que as pessoas chamam de frase
bonita, frase de efeito... Sublinham, passam adiante, sem de fato experimentar
a proposta desses respectivos autores: vivenciar algo único, que somente o
coração de uma criança é capaz de tornar real, mas contentando-se em usar, de
má fé a sensibilidade do contador de histórias como um mero livro de
auto-ajuda. Deixe a auto-ajuda pra quem não sabe contar histórias.
Muitas pessoas choram com o final. Particularmente, achei natural a forma como tudo acontece. É lindo, deixa saudade, mas é feliz.
Muitas pessoas choram com o final. Particularmente, achei natural a forma como tudo acontece. É lindo, deixa saudade, mas é feliz.
1 comentários:
Acho esse livro uma leitura obrigatótia, realmente vc demorou pra ler, mas q bom q correu atras do prejuizo!
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