Introspecção da estrada

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

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Quinta-feira, 6 de agosto de 2009, 14 horas e 10 minutos.

Não sei por onde começar, mas deveria?
No meio do caos de tanta preocupação e medo, só o que posso dizer é que o fim de todas as coisas está próximo. Deve estar. Talvez seja ele, o fim, que sopra tanto medo a meus ouvidos. Talvez seja seu bafo, maldito bafo, que força essa treta estúpida na mente imunda das pessoas medíocres.
Vê a que ponto chegamos nós, humanos. Vê só. Nada adianta ou importa. Não há vergonha ou amor, e a magia está morta, pois que morto está o amor que, de poder, é hoje chamado de sentimento!
Nunca mais andarão homens sobre as águas, mas eu sei do que eu vi, e hoje andam sobre cadáveres de irmãos. E riem. Devo eu chorar? Ou devo almejar fazer caminho sobre os corpos destes que andam sobre outros?
Mas se fazer isso, farei de meu próprio amor um mero sentimento, e acabarei por fazer de único poder a força terrível e irresistível do rancor! Isso nunca. Jamais.
Hei de sangrar-me por estas terríveis desventuras, e sei que um dia estarei eu próprio estirado no meio desta infindável estrada corpos. Sei que se eu mesmo não fizer o mal, outro virá e o fará em meu lugar. Pois que faça. Que venham, pois, as dores. Todas elas.
Alex Pedro

SOBRE O AMOR

terça-feira, 1 de setembro de 2009

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No dia 28 de novembro de 2007 eu deveria estar inspirado por algum romance que eu estava escrevendo ou lendo. Claro, pois minha vida sempre foi emocionalmente monótona. Mas escrevi o seguinte:
“O Que É O Amor?
“Amor é poder ter em quem pensar quando acorda, mais do que na hora de dormir; amor é se esforçar para perdoar aquilo que você jamais faria, pisando no próprio orgulho;
“É se sujeitar a ser apenas presença, e fazer de sua uma alegria que não parte de você. Se orgulhar disso.
“O amor é pura e simplesmente o amor. Por isso vale a pena. O amor é digno da morte, e mais digno da vida é aquele que morreria por um verdadeiro amor.”
Acho que já li reflexões piores sobre o amor, por isso não me envergonho em postar aqui. Mas também não me superestimo, pois sempre fico encantado com a simplicidade com que Joseph Campbell fala sobre o amor em O Poder do Mito:
“(...) Então pelos olhos, o amor chega ao coração... Pois os olhos são os guias do coração. Os olhos procuram o que o coração gostaria de possuir.
“E quando estão de pleno acordo, e os dois estão em harmonia... Nasce o perfeito amor, que brota daquilo que os olhos tornaram bem-vindos ao coração.
“Os verdadeiros amantes sabem: O amor é a perfeita bondade que nasce, sem dúvida, do coração e dos olhos.
Esse argumento sozinho parece uma reflexão bonita sobre o que é o amor passional, e porque costumamos olhar tanto para todas as direções, porém, o argumento no qual essa reflexão é feita é fascinante.
Bom, deixo, então, duas recomendações: 1 – assistam a O Poder do Mito e 2 – amem alguém verdadeiramente.
Alex Pedro.

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